Artémia salina recém eclodida tem sido um dos alimentos preferidos de inúmeros aquariofilistas. Ciclídeos, Anabantídeos, Caracídeos, Corydoras, … praticamente todos os peixes, juvenis ou mesmo adultos, de pequeno – médio porte, adoram este tipo de alimento vivo. Sendo de salientar, os estágios iniciais do seu desenvolvimento, náuplios, que possuem um elevado valor nutricional.
Os animais pertencentes ao género Artemia são microcrustáceos filtradores incluídos na ordem Anastraca, reproduzem-se sexualmente e assexuadamente através de ovos, ou cistos, sendo estes últimos revestidos por uma casca extremamente resistente, o que lhes confere a capacidade de se manterem viáveis durante longos períodos, até vários anos.
Existem variados métodos para eclodir artémia, o que a seguir se descreve, é aquele que tem demostrado uma elevada taxa de eclosão aliada a uma grande simplicidade.
1º Passo – Recipiente:
Artémia salina recém eclodida tem sido um dos alimentos preferidos de inúmeros aquariofilistas. Ciclídeos, Anabantídeos, Caracídeos, Corydoras, … praticamente todos os peixes, juvenis ou mesmo adultos, de pequeno – médio porte, adoram este tipo de alimento vivo. Sendo de salientar, os estágios iniciais do seu desenvolvimento, náuplios, que possuem um elevado valor nutricional.Os animais pertencentes ao género Artemia são microcrustáceos filtradores incluídos na ordem Anastraca, reproduzem-se sexualmente e assexuadamente através de ovos, ou cistos, sendo estes últimos revestidos por uma casca extremamente resistente, o que lhes confere a capacidade de se manterem viáveis durante longos períodos, até vários anos.Existem variados métodos para eclodir artémia, o que a seguir se descreve, é aquele que tem demostrado uma elevada taxa de eclosão aliada a uma grande simplicidade.
1º Passo – Recipiente:

Garrafa de refrigerante de 2 litros com o gargalo em V, facilitando assim a recolha, cortada a aproximadamente 2/3 a contar do topo.
O fundo da garrafa irá servir de suporte da garrafa.
2º Passo – Água:
Encher a garrafa com água da torneira (aproximadamente 800ml).
3º Passo – Sal e cistos:
Adicionar uma colher de sopa de sal de cozinha e dissolver bem, pode-se usar água quente que ajuda na dissolução inicial. O sal usado é marinho, de culinária, com alguma qualidade, não se deve usar sal iodado nem sal demasiado barato (de “rocha”).
Adicionar uma colher de café de cistos de Artémia.
Existem várias marcas de cistos de artémia que apresentam diferentes percentagens de taxa de eclosão. Compensa pagar um pouco mais e adquirir cistos de melhor qualidade, contudo taxas de eclosão de 100%, 98% ou mesmo 95% são, na minha opinião, enganadoras.
Os ovos de artémia devem ser armazenados no frigorífico mas, tendo o cuidado, de evitar a presença de humidade.
Após o contato dos cistos com a água, estes tornam-se extremamente aderentes a qualquer superfície, devemos ter o cuidado de não tocar na água com a colher ou dedos, porque iremos perder alguns.
4º Passo – Aeração:
Existem vários métodos de fornecer a agitação necessária à eclosão dos cistos. Pode-se utilizar pedras difusoras ou tampas perfuradas conectadas a uma bomba de ar. Contudo, o método que utilizo e que acho mais simples é um pequeno tubo rígido ligado simplesmente a um bocado de tudo de ar e uma pequena bomba de ar.
A agitação deve ser suficiente para permitir que os cistos revolvam na garrafa, sem ser demasiado excessiva.
5º Passo – Eclosão:
Para a eclosão deve - se manter o recipiente a uma temperatura de 26-27°C, durante 24-48 horas.
Para controlar a temperatura é suficiente um pequeno aquecedor e um termómetro.
A presença de iluminação, natural ou artificial, tem-se revelado benéfica, aumentado a taxa de eclosão.
6º Passo – Recolha:
O processo mais simples de recolher a artémia recém eclodida é utilizar o mesmo tubo rígido e sifonar diretamente para um crivo apropriado. Este último deve ter uma malha bastante apertada de modo a reter os náuplios de artémia.
Pode-se também usar uma pipeta de culinária para o efeito.
Deve-se evitar aspirar o fundo da garrafa porque é aí que se depositaram os cistos que não eclodiram, bem como o topo, já que contêm as cascas vazias.
Se se pretender uma maior quantidade de artémia pode-se usar, para este volume de água, até duas colheres de café de cistos, obtendo-se, ainda, resultados satisfatórios.
Existe mais dois cuidados que gostaria de salientar:
- primeiro, a artémia recém eclodida deve ser passada por água corrente, de maneira a retirar o sal;
- segundo, a garrafa e o tubo rígido depois de cada utilização devem ser cuidadosamente lavados. Já que se verifica uma diminuição na taxa de eclosão se este procedimento não for feito convenientemente, provavelmente devido à acumulação de resíduos.